terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Desterro dos mortos

Ao terminar hoje a leitura do livro O desterro dos mortos de Aleiton Fonseca depois de longos dias de repouso literário vejo como é dificil encarar a grande destemida e temida morte. Agradeço, inicialmente, a querida amiga leritora assídua Lindiane Cardoso, por me apresentar tão belo autor e a Paula Laranjeira por tê-lo indicado a Lindiane. Fico feliz, feliz por ter encontrado um livro tão gracioso para encarar-me mais com o mal irremediavel.


Um autor, escritor, narrador que nos mostra a vida, a morte, as mudanças de angulos diferentes, mais próximos do real, de nós mesmos, onde Rita Aparecida Coelho Santos no posfácio traduz todo o livro, completa e complementa as palavras lindas de Aleiton com Guimarães Rosa " As pessoas não morrem, ficam encantadas" e "o processo de amadurecimento, do envelhecer e das experiências adquiridas a medida que o passado cresce e o futuro acena com a morte".

Esse livro trouxe além de infinita paz relembrou-me também a infância, meu avô, já falecido, o rio onde brincava e ouvia as histórias contadas por ele, uma leitura sempre carregada de muitas emoções, sensações, novas velhas lembranças e muitos mais saudades...de quem está muito longe...e muito perto nas lembranças!!Leitura de muitas lágrimas...

Desterre seus mortos, sejam eles humanos, sentimentos, lembranças ou não, leia, curta e viva cada linha deste mundo em que um narrador se torna e a torna tão presente com se fosse sua própria história...