quinta-feira, 12 de agosto de 2010

As diferenças

O céu é azul
as estrelas são brilhantes
o dia é claro
A noite é escura
O arco-iris é colorido
O planeta não é mais colorido
Num canto é guerra,
No outro paz.
Mas tudo pode mudar
É só você ajudar
E o mundo vai melhorar!

Como vemos, na poesia "As diferenças" que retrata de forma bem clara como está o mundo atual e que as diferenças estão em todas os lugasres.
Estamos n omeio de guerras, violencia, preconceito, desigualdades, injustiças e entre outros problemas que fazem do mundo algo sem graça e sem cor.
Mas podemos reverter todda essa situação, basta simplesmente ter disposição para ajudar, pois se cada um fizer sua parte o mundo volta a ficar colorido.

Análise produzida por alunas queridas do IEAT, 2º Normal Médio A, Ana Claúdia e Fabiana!

domingo, 1 de agosto de 2010

Rotineiro Amor, Saudade Alterada..




Sabado, 31/07/2010

Hoje, onde seria um dia de ficar dentro de casa curtindo o tempo, o descanso, a preguiça acontece uma mudança. A mudança muda, altera, desconstroi a rotina. Mudança que altera as minhas sensações, emoções, sentimentos.
Desperto à mudança com o rumor da voz, do suspiro do qual mais lindo sentimento habita, o amor!
Nos caminhos percorridos da transitoriedade percebo que o amor é muito mais que um relacionamento, um beijo de tirar o ar-todos os dias-, um abraço que deixa sem forças...
O amor é ...Escutar várias horas de conversas sobre coisas, assuntos que só discutimos nas aulas de Geografia do Ensino Medio, e este já passou faz tempo, como tipos de moradia, exemplos de construções....
è aguentar olhos de cobiças àquilo que lhe é de mais valor...e não poder fazer nada por causa das "convenções sociais."
Amar é... sentir-se fora d'agua, e mesmo não sabendo nadar querer estar no meio do oceano, do nada....
Amar é frequentar lugares com pessoas que ofuscam o meu brilho, destoam meu cantar, desequilibram o meu caminhar...
Mas, o amor proporciona maravilhas como ser mimada por quem mais lhe ama, receber tudo o que desejar e ainda desfrutar de companhia agradavel.
O amor proporciona amar e deixar partir...
Amar e sentir saudades....

É com as mudanças que percebemos que temos muito a valorizar como o amor que sai e deixa um vazio enorme no peito, um vazio tão grande que dias se tornam imensos, madrugadas interminaveis, dias de sol em dias nublados.
Quanto? Como?
Quanto podemos nos diferenciar com a mudança?
Como podemos calcular o valor das mudanças em nossas vidas?
Podemos determinar quando a mudança nos mostra que a saudade é a nossa grande amiga e companheira, e habita o espaço que antes era do amor.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Amor....



"Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino - o amor. (...)" (Carlos Drummond de Andrade).
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namoro de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas, namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado, não é que não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter um namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'agua, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo, e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uam névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteira: Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.

P.S. Para aqueles que ainda não acreditam que possam encontrar o amor, não tente em procura-lo ele te encontrará,mas se permitar amar...Encontre mais sobre o Amor em:
http://teobaldoneto.blogspot.com/ Você poderá pensar ainda mais em deixar-se amar...

domingo, 4 de abril de 2010

Borboleta



" Tu és a leveza
Forma de beleza
Leve como as flores
Simples como o sol
Colorida como a vida.
Às vezes amarela
Outras branca
Mas sempre procurando
Outros ares
Novos lares
Beijando cada
Uma nova flor,
Encontrando um novo amor".


Texto escrito para minha colega Elaine!

Quietude

" Estava quieta no meu canto
você chegou como quem não queria nada
Mas, quis...
E como quis,
Primeiro conversar, expressar, trocar ideias..

Transmissão de ideologias,
Um grande amigo.
Depois você foi chegando ...
Cantando músicas que marcam,
Tecendo elogios, carinhos, sonhos...
Pronto!!!
Estava feito,
O abalo sismico tinha acontecido!
Meu forte desmoronou,
O teto desabou...
E eu estava completamente..
Entregue à uma louca paixão
"Me joguei' de cabeça...
Fui fundo, mergulhei.
Me achei estranha diante de algumas atitudes,
E em outras não eram minhas atitudes que se tornaram estranhas...
Era eu mesma...Eu ...Só eu ...
'Besta', boba..
Acreditando novamente que
Já não estava mais na solidão!!"

Texto escrito em: 27/03/2008

terça-feira, 23 de março de 2010

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
F. Pessoa...