Ao terminar hoje a leitura do livro O desterro dos mortos de Aleiton Fonseca depois de longos dias de repouso literário vejo como é dificil encarar a grande destemida e temida morte. Agradeço, inicialmente, a querida amiga leritora assídua Lindiane Cardoso, por me apresentar tão belo autor e a Paula Laranjeira por tê-lo indicado a Lindiane. Fico feliz, feliz por ter encontrado um livro tão gracioso para encarar-me mais com o mal irremediavel.
Um autor, escritor, narrador que nos mostra a vida, a morte, as mudanças de angulos diferentes, mais próximos do real, de nós mesmos, onde Rita Aparecida Coelho Santos no posfácio traduz todo o livro, completa e complementa as palavras lindas de Aleiton com Guimarães Rosa " As pessoas não morrem, ficam encantadas" e "o processo de amadurecimento, do envelhecer e das experiências adquiridas a medida que o passado cresce e o futuro acena com a morte".
Esse livro trouxe além de infinita paz relembrou-me também a infância, meu avô, já falecido, o rio onde brincava e ouvia as histórias contadas por ele, uma leitura sempre carregada de muitas emoções, sensações, novas velhas lembranças e muitos mais saudades...de quem está muito longe...e muito perto nas lembranças!!Leitura de muitas lágrimas...
Desterre seus mortos, sejam eles humanos, sentimentos, lembranças ou não, leia, curta e viva cada linha deste mundo em que um narrador se torna e a torna tão presente com se fosse sua própria história...
Lindo livro...
ResponderExcluirEmocionante. Ele desterra uma reflexão existencial em nós.
Profundo.
Bjs miga!
Lindo texto, Acácia! palavras carregadas de emoção, vivas. compreendo seu senttimento, tbm chorei horrores e muitas lembranças foram fluindo.
ResponderExcluirAgradeço-lhe por revelar sua leitura com grande sensibilidade e aguda percepção dos valores que transitam nos 12 contos de "O desterro dos mortos". Muito Obrigado e um grande abraço. Aleilton Fonseca
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